21/08/2013

Hoje, pedi pra morrer.   É assim sempre que sinto dor, quando percebo que essa dor não tem como dividir, nem aliviar.  Só posso passar por ela sozinha. E como falar de dor? Como fazer entender o sentir, a ardência, a angústia,  a falta de ar, o desgosto, e enfim, o desânimo? Falar não transmite a dor. Nem faz ela ser menor. E na escala de um a dez, quando chega a oito eu peço pra morrer.   Quando remédios não resolvem, quando as preces são insanas, quando o choro virou vício, quando o desespero é a única companhia, eu peço...

15/08/2013

O encontro da subjetividade íntima que existe em mim, em cada um de nós, é algo que inicialmente assusta. Ao menos pra mim, que sempre fui mais objetiva em algumas questões, bastante prática em outras, e muito emocional no restante, ver que tenho um canto dentro de mim em que as minhas opiniões são só minhas e que a forma de encarar as adversidades da vida são peculiares em relação aos outros, me torna frágil. É como se, de repente, eu estivesse sozinha. E na verdade, estou. Por mais pessoas que possam existir ao meu redor, sempre estarei só aqui...

12/08/2013

Hoje é seu aniversário, Sarah…São 29 anos de uma vida pacata, de alegrias contidas, dores caladas, conquistas tímidas, amores vãos, altruísmo alto. Assim você viveu e ainda vive em mim e pra mim. Eu preciso muito ter esse momento egoísta e dizer a falta absurda que sinto de você. De nossas conversas diárias, de sua voz calma e firme, de seus argumentos ponderados, das suas palavras otimistas, do seu sorriso tímido. Isso tudo me traz equilíbrio...

07/08/2013

Eu queria ser forte... Eu queria ao menos conseguir fingir que sou forte. Deixar algumas pessoas perceberem minhas fraquezas é ficar vulnerável. É achar que farão uso disso em momentos críticos, até que esse uso vire abuso. E no fim, o que sobra? Eu. E um vazio.   E é esse vazio que me enfraquece. É saber que não existe alguém capaz de se doar a mim. Capaz de se anular por mim. Capaz de perceber o vazio e ter vontade de preenchê-lo. E só dá pra saber que esse vazio existe porque um dia ele não existiu. Ele nunca me fez falta. Nunca foi companhia....
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