O amor, quando verdadeiro, aumenta com o passar do tempo. Não que existam amores mentirosos, mas a gente confunde os sentimentos facilmente. Paixão não é apenas fogo. É uma espécie de amor que arrebata, que acontece, que é repentino. Mas não é amor. Acaba. Mas só sabemos que não é amor quando deixa de ser. Eu amei pessoas no passado e hoje sei que realmente é amor, porque ainda sinto. Com menos intensidade, é verdade, mas por não ser cultivado há um tempo, não ser alimentado. Mas a forma como penso na pessoa e a sinto em mim, não mudou. Mesmo se passando 10, 20 anos. O que aprendi com tudo isso é que em algum momento a maioria das pessoas que amamos vão partir. Não importa pra onde nem como, mas partirão. Só algumas poucas permanecem e continuam fazendo parte da nossa vida. Porque faz parte os caminhos se desencontrarem num ponto. Cada um escolhe formas diferentes de viver. Mas isso não significa que deixamos de nos amar. E se acontecer, não era amor. Foi algo bom que nos manteve aquecidos durante um tempo e nos fez crescer juntos. Talvez até com um pouco de dor. O que importa realmente não é saber se é ou deixa de ser amor. O que importa é como expressamos o que sentimos. De nada adianta amar e esse sentimento ficar guardado e não servir pra nada, pra engrandecimento de ninguém. Ele precisa ser vivido. Eu ainda não sei distinguir no início, com precisão, se o que sinto por alguém em especial é amor de verdade ou algo que me remete a ele, mas o que me importa é manifestar isso em palavras e também em atitudes. Porque sentimento bom precisa ser dinâmico, precisa ser chama, precisa ser vivido. É o que alimenta a alma e aquece o coração. Tenho pena de pessoas que só acreditam no amor a dois. Amor de casal. Eu acredito no amor entre almas. E me desafio, todos os dias, a aprender a amar.
Leca Castro - 22/01/13
Leca Castro - 22/01/13
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