25/06/2012


A inconstância da juventude... ah como isso me faz falta! Às vezes me pego relembrando momentos de minha adolescência, período mais marcante da vida, mesmo que se morra aos 90 anos.

Lembro-me da transição sutil da puberdade, onde tudo me agoniava, onde as mudanças em mim beiravam o desespero de me sentir deformada. E então chega a adolescência... linda, perfumada, promissora. Mas também intensa, triste por amores perdidos, sofrida por tantas incompreensões.

Arrependo-me de algumas coisas sim e bobagem de quem diz que não devemos nos arrepender de nada... bobagem! Arrenpendo-me dos abraços que não dei, dos ciúmes que senti, dos momentos que me calei, dos choros que prendi. Arrependo-me também do egoísmo que tive, das palavras que calei, do tempo que deixei passar.

Nada disso vai voltar, nada. Nem lamentar resolverá. Mas também tive acertos que fizeram essa fase ser inesquecível. As conquistas, os flertes, os namoros, as festas, as músicas... saudades! Mas o que mais ficou marcado foram as amizades. Colegas? Tive vários. Amigos? Alguns, mas que tornaram essa etapa mais agradável e suportável.

Alguns detalhes permanecem, ainda sou inconstante, ainda me arrependo de muita coisa. Cara... não sou perfeita! Não quero confetes nem louros. Apenas consideração, apenas isso. E esse buraco tem se tornado constante...

Leca Castro - 24/09/11

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