28/12/2012

Tentando dormir há três horas. O corpo se espreme na cama. Apesar de caber um casal, o espaço se torna mínimo. Levanto, por fim. Vou até a janela e vejo o céu claro, tamanho o brilho da lua. Até ficou difícil enxergar minhas amigas estrelas. Talvez por isso não consegui ouvir nenhum riso, nenhum som de guizo. Essa madrugada nenhuma estrela me fez rir. Ninguém pensava em mim naquele instante. Essa certeza foi a maior insegurança que senti naquela hora. E o calor não ajudou, nenhuma folha de árvore alguma balançou com meu olhar. O vento se escondeu de mim. Mesmo faltando ar, mesmo precisando de vento, como sufocar o que sinto? Sei que preciso, que não há chances nem futuro. Mas como? E se o amor arrebata e bate? Não dou conta mais desses machucados do amor. São retornos que não acontecem e amar sozinha tem maltratado mais minha alma que amor que não se entende. Como sufocar, como? A vida vem pregando tantas peças que me perco em limites e na falta deles. Preciso urgente de retorno. Preciso urgente de amor. Preciso urgente conseguir dormir.

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Leca Castro - 28/12/12
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