A verdade é que o medo é o grande vilão de nossos sentimentos. A criatura que diz que não tem medo de nada está mentindo, sempre temos medo de algo. Desde uma perda de um ser amado até de sermos atropelados na esquina. Se não fosse assim não cuidaríamos tanto de quem amamos e não olharíamos para os lados ao atravessarmos a rua. A questão não é sentir ou não o medo, mas sabermos onde ele ajuda e onde ele nos dana. Ele é bom e é ruim. Ele ajuda a não errar mas ele também impede de acertar. Onde saber? Como saber? E quando? Está aí a maravilha de se viver: o desafio em tomar decisões.
E é difícil se decidir porque a realidade das coisas vai muito além do que conseguimos ver. Se você não tem medo e se joga nas relações é porque está pronto para conviver com as consequências? Talvez não. O problema é quando caímos sempre nos mesmos erros e saímos feridos, machucados, sangrando. Nem bem nos restabelecemos e já queremos novo mergulho. Veja bem, não há problema algum em mergulhar e não se ter medo. O difícil é saber se estamos mergulhando nas águas boas, limpas e refazedoras. Analise antes, experimente um pouquinho, deixe molhar o pé para sentir a temperatura. Viu que pode ser um bom mergulho? Então vá. Sem medo. Se divida nesse novo mar. Sim... mar! Não entre de cabeça em pequenas piscinas, pois não adianta querer mergulhar em quem é raso. Tenha o medo como seu amigo e divida-o com quem te ama. Sem medo.
Leca Castro - 23/11/12
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Já já eu libero ;-)