04/11/2012


A presunção de se estar certo é própria do ser - nem sempre tão humano.Vamos nos apoderando de certezas conforme dita nosso raciocínio e de repente aceitamos nossas conclusões como verdades. Há os que querem provar seu ponto de vista e há os que querem provas que desaprovem o seu. E raramente há entendimento. Enquanto um doutor - quem faz doutorado - acha que detém mais conhecimento em sua área do que um graduando - e tem - e usa isso a favor apenas de si, o conhecimento vai se transformando em arma de estranhamentos. Pensar sempre em si mesmo é bem distante de dar de si. Mostrar que sabe para impor opinião é muito diferente de demonstrar sabedoria. E nem todos que sabem são sábios. A sapiência está em saber discernir os momentos entre falar e calar, reter e soltar, caminhar e descansar.

Não sei se o que escrevo é certo ou errado em algum conceito qualquer, mas sei que externo o que sinto e penso deixando claro o que consiste apenas a minha opinião. Minha, não no sentido egoístico, mas como verdade relativa. Mas ao menos tento levar à reflexão os donos dos olhos que me lêem. Exercício ao cérebro. Entendimento ao coração. No final, quem ganha o quê? A discussão? Ou é a discussão em si que ganha de todos? Discutir... essa a questão. Falamos muito antes de pensar e elaborar o que deve ser dito. E mais que isso, a forma como deve ser dita. Palavras agridem. Não as feias, mas as revestidas de sutileza que trajam ternos e possuem o objetivo de ferir. Atenção nunca é demais. Pensar antes de falar nunca é demais. Falar sem pensar sempre deve ser de menos. E equilíbrio sempre é o ideal.

Leca Castro - 04/11/12
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