16/10/2012

Aquele momento que você lê um trecho de um livro e se perde. A mente vai até algum momento vivido de sua vida que foi marcante em algum ponto. Eu li um parágrafo do capítulo "Desejo Não é Carência" do último livro do Carpinejar (Ai meu Deus, Ai meu Jesus) e admito que fui longe. Não na fala dele em si, mas nas lembranças que elas me fizeram despertar. E é por isso que incentivo a leitura. Os benefícios são imensos, entre eles: a melhoria do vocabulário, o aprendizado da gramática, o desenvolvimento do raciocínio e da sensibilidade, as viagens. Principalmente as viagens. Abrir um livro é como abrir uma janela, que te possibilita enxergar mundos além dos seus. Mas degustar a alma do autor é abrir portas. E transpô-las até onde sua mente e seu coração assim o permitirem. E é aqui que digo: permita! Não há sensação igual, não há momento parecido. Cada viagem é única. E então você volta e consegue ver o seu mundo com outra cor, com outro (ou algum) brilho. Permita! É como se o cérebro fosse exercitado. E é como se o coração fosse ressuscitado. A energia se renova, o ânimo melhora, a cabeça se levanta. Alguns dirão que exagero. E eu confirmo, exagero sim. Mas alguns também irão concordar. E sentirão meu exagero como algo natural. Quem concorda é porque já abriu janelas e não se contentou. Precisou abrir portas e sair. Sair de si, viver por dentro e pra dentro. E voltar. Voltou e se sentiu exagerado, como eu. Quer uma dica? Permita.

Leca Castro - 16/10/12
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