25/06/2012


E você me procurou...

Depois de longos e intermináveis dias de espera, você me procurou. Mas pela sua escrita vejo que minhas palavras foram entendidas de forma completamente errada e isso me assusta. Seus questionamentos quanto à minha postura... que dor!

Se quero te mandar meus manuscritos guardados é porque quero que você fique com eles, guarde-os. Se vai ler ou não, realmente não me importo. Mas, por Deus, é a primeira vez que recusa recebê-los! O que te assusta tanto, meu amor? Será que consegue adivinhar o conteúdo das missivas que escrevi nas madrugadas da vida? Ou será que consegue adivinhar o motivo para que eu as remeta todas assim, de uma vez só?

Você sabe, no fundo você sabe que o fim se aproxima. Mas quero muito que acredite que esse fim não é o 'nosso', apenas o meu fim. Nosso amor não morrerá jamais. Se atravessou toda a nossa vida e sobreviveu, nada mais conseguirá aniquilá-lo, nem mesmo o meu fim.

Apenas desejo que me guarde. E a melhor forma de você fazer isso é através da minha plavra escrita, nossa companheira durante todos esses anos. Apenas me guarde... é a única parte de mim que quero que sobreviva. E assim, vocè poderá sempre me procurar... nas minhas palavras escritas, manchadas por lágrimas escorridas em muitas madrugadas frias e solitárias.

Leca Castro - 19/09/11

Categories: ,

0 comentários:

Postar um comentário

Já já eu libero ;-)

RSS Feed Siga-me no Twitter!