25/06/2012



Novamente me pus a ouvir o poema "Metade", de Oswaldo Montenegro. Ele sempre me faz pensar muito. Quantos de nós se depara a todo momento com as metades de si mesmo?

Tem dias em que a única coisa que quero é colo... então chega alguém que demonstra precisar mais desse aconchego que eu mesma.

Tem momentos da minha vida que quero sair, curtir e não pensar no amanhã, até que minha filha adoece e meu lado mãe faz com que eu fique e reze por um amanhã melhor.

Tem instantes de angústia em que preciso chorar e gritar para que minh'alma se aquiete... nesse momento meu telefone toca e alguém chora em desespero, calando meu grito e motivando minha fala consciente.

E peço licença a esse gigante da poesia em ousar dizer que por vezes, somos tão divididos, que deixamos de ter metades e descobrimos que nos dividimos em terças e até quartas partes...

Lutarei para manter minhas metades íntegras e saudáveis.

Metades que convivem pacificamente dentro de mim.

Metades que se respeitam.

Metades que sabem agir e sabem esperar.

Metades que dependem apenas de mim para existirem e coexistirem em meu mundo.

Metades de mim mesma...

Leca Castro - 10/10/11

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