25/06/2012


"O que a lagarta chama de fim do mundo, o Mestre chama de borboleta"
Richard Bach

Sempre passamos por metamorfoses na vida, algumas são mais críticas, outras são mais brandas. Mas no fundo todas exigem muito de nosso emocional e são desgastantes sim. Se alguém diz que passou tranquilo por um período de transição então essa transição nem foi tão marcante assim.

Metamorfosear-se é algo doloroso. No início você simplesmente fica adormecido, entorpecido, anestesiado para tudo que acontece ao seu redor. Você não se importa com nada nem mesmo com as pessoas e precisa fazer um esforço gigante se desejar que as pessoas mais próximas não se sintam excluídas da sua vida. É a fase da formação do casulo.

Após esse período de 'hibernação' para a vida, você começa a despertar e descobre que algo mudou. Se sente desconfortável e 'apertado'. Uma vontade louca de sair desse casulo e descobrir o que mudou, o que há de diferente em você. É a fase do esforço. A quebra desse casulo só pode depender de vocêmesmo. Se alguém interferir sua metamorfose não será completa. Suas asas só serão fortes o suficiente para voar se você se esforçar em sair do casulo. E é aí que a maioria das pessoas se perde. Acham que não conseguem, não entendem a metamorfose e suas fases, acham que estão vazias, não sabem como quebrar o casulo.

Paciência, muita paciência e força de vontade. É assim que a lagarta conseguirá quebrar o casulo. E terá as asas mais fortes que até então nunca teve. E alçará vôos grandiosos conseguindo ver o jardim, que antes se resumia em terra e folhas. Agora verá o mundo com os olhos de borboleta, verá o jardim de cima, um mundo mais colorido e bem mais amplo.

Uma dica: não achem estranho ou se desesperem se a inspiração para escrever simplesmente desaparecer. Espere para quebrar o casulo na hora certa e vai entender que nova fase está chegando e com uma visão muito maior.

Leca Castro - 26/10/11

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