25/06/2012


Uma sensação de vazio, de impotência, de inutilidade. Acontece sempre quando não consigo ajudar, quando não me deixam ajudar. Qual o sentido de estar no mundo senão a convivência?  E se o objetivo é conviver, por que não conseguimos fazer isso de forma no mínimo aceitável?

Sério, não existe sensação pior no mundo. Se você escolhe as pessoas com as quais vai conviver, seja em que nível for, qual o limite do envolvimento? Quem determina esse limite? Você ou o outro? E quando um sai ferido, sangrando, de quem é a culpa? De quem se entregou ou de quem não soube aceitar a entrega?

Tantos questionamentos vão se acumulando com o passar da vida, alguns com respostas e outros com eternas dúvidas. Os seres ainda não conseguem se humanizar, não conseguem se entregar, fogem disso como se a vida dependesse de resguardar sentimentos.

E consigo uma resposta em cima de tantas interrogações: essa sensação vazia é por não existir uma pessoa disposta a partilhar da mesma forma. Conhecem a estória dos carinhos quentes? Vou publicá-la em seguida. Cansando de carinhos de plástico... preciso me esquentar!

Leca Castro - 23/09/11

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Um comentário:

  1. Conheço bem essa sensação. Quando eu gosto de alguém sinto uma necessidade quase patológica de cuidar e quando sou impedido disso ou as minhas intenções são mal interpretadas fico angustiado por dias. Me sinto vazio e impotente.
    No meu caso talvez não seja por motivos de convivência, pois não sou muito sociável, mas por resignação em prol do outro. Eu não posso cuidar de todo mundo então cuido de quem eu amo. Mas admito que isso me faz muito mal. A minha felicidade aparece quando me sinto ÚTIL para alguém que eu amo. Quando não tenho isso até não me sinto tão mal, mas quando sou impedido disso exatamente pela pessoa que eu amo eu entendo o que quer dizer com não existir sensação pior no mundo.

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Já já eu libero ;-)

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