Sapiência depende de dois fatores: idade e maldade. Idade é um motivo bem óbvio, pois a vivência vai ensinando. Por mais que a pessoa não queira, ela aprende sempre algo. E a pouca idade não permite isso. Já a maldade é algo mais complexo. Não na concepção exata da palavra, mas no sentido de se ter astúcia e malícia para com os embates da vida. É o famoso “jogo de cintura”. E não que seja algo que interesse, mas essa caracterísitca eu não possuo.
A maldade sem a idade te torna um ser mais enregelado, onde atitudes e falas acabam por afastar pessoas mais sensíveis e, talvez, de grande valor. Nem sempre ser esperto faz de você alguém melhor. Ser cada vez mais inteligente é mais que necessário, mas saiba usar doses de afeto no trato com os demais. E a idade sem maldade te transforma em uma criatura tola, com experiência e vivência, mas sem saber o que fazer com elas. São as pessoas que sempre caem nas mesmas “pegadinhas” da vida, mesmo que venham de outros humanos.
Por isso hoje é cada vez mais raro encontrar alguém realmente digno de ser chamado de sábio. E se acontecer, sinta-se no privilégio de conhecer essa pessoa. No mais, vá levando a vida com doses equilibradas no trato com os outros, ponderando sempre se o que diz ou fala vai fazer diferença positiva na vida deles e na sua. Um treino importante para alcançar o equilíbrio do sábio. O equilíbrio entre você e o outro.
Leca Castro - 20/07/12
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